Corria o ano de 1991 quando estava prevista uma reunião ordinária da câmara municipal de Viana do Castelo no dia 22 de Abril. Porém, na manhã daquela segunda-feira, apenas quatro dos nove elementos que constituem o executivo municipal marcaram presença, não se tendo conseguido quórum para prosseguir a reunião.
Também a 20 e a 27 de Maio voltou a repetir-se a falta de quórum, numa consulta de 1991 que ainda não terminou.
Esta situação seria possível nos nossos dias? Que ecos podem ser recordados desta situação anormal?
Aos vinte e dois dias do mês de Abril do ano de mil novecentos e noventa e um, nesta cidade de Viana do Castelo, Paços do Concelho e Sala das Reuniões da Câmara Municipal, compareceram, para a realização da reunião ordinária da mesma Câmara, o Vereador Abílio Sousa e Silva, no exercício das funções de Presidente da Câmara na falta deste, por motivo de serviço oficial, e os Vereadores Maurício Soares da Cunha e Sousa, António José Martins Pereira e Esaú Silva da Rocha. Para secretariar a reunião, apresentou-se o Director do Departamento Administrativo e Financeiro desta Câmara Municipal, Manuel Pinheiro Felgueiras. Para além da falta do Presidente da Câmara, Carlos Fernandes Branco Morais, verificaram-se também as faltas dos Vereadores António Fernando de Jesus Seixas, Francisco Bernardino Morais de Fonte, Rui Manuel Lima Martins e Augusto Gonçalves Parente. Aguardando-se até cerca das dez horas e trinta minutos a comparência de mais Membros da Câmara Municipal e não se tendo ela verificado, o Vereador no exercício das funções de Presidente da Câmara declarou a não realização, neste dia, da reunião ordinária da Câmara Municipal, por falta de “quorum”, tendo resolvido que a próxima reunião ordinária desta mesma Câmara se realizará no dia seis de Maio próximo, no local e hora habituais.