A praça regressa

1. Três anos em que várias vezes escrevi em blocos de nota: Praça de Viana. Trinta e seis meses em que pensei e idealizei inúmeras formas de o continuar. Cento e cinquenta e seis semanas em que por este motivo ou aquele acabei sempre por adiar. Até hoje. Engana-se quem pensa que o reatar é uma reacção alérgica à pandemia ou fruto de resolução de ano novo. A Praça regressa porque na sua génese continua a estar algo que mantive: conversas ao redor de uma mesa num qualquer café sobre isto, aquilo, o tudo e o nada; a atualidade e as pessoas do nosso Alto Minho; e porque há tanto por contar, mostrar e concretizar. 

2. Entramos num ano repleto de desafios e demasiadas incertezas. A nível político, a presidência do Conselho Europeu no primeiro semestre do ano não terá o peso que deveria ter no quotidiano. Portugal tem de lidar com o Brexit concretizado. Com a bazuca. Com a Hungria. Com uma União que voltou a ter fronteiras e que agora se reabitua a ter de confi(n)ar. Internamente há eleições a começar e a terminar o ano. Presidenciais e autárquicas. Haja humor para nos alegrar. 

3. Além de textos, há som, há video e outros conteúdos para partilhar. Vá acompanhando, saboreando um café.

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