O PSD lança para a conquista da autarquia socialista, desde 1993, Eduardo Teixeira (ET). Depois de nomes fortes terem recusado, de âmbito nacional como Santana Lopes ou regional como Rui Teixeira, antigo presidente do IPVC, o PSD anuncia ET, deputado da nação, candidato derrotado em 2013.
Depois de ter desperdiçado quatro anos de oposição, pensei, nestes meses prévios ao anúncio, que o PSD iria apostar forte na conquista da capital de distrito. Errei.
Depois do “circo” que foi o processo autárquico há quatro anos, em que o PSD apresentou duas listas para a Assembleia Municipal, pensei que desta vez os sociais-democratas iriam aproveitar a limitação de mandatos no PS para apresentar um nome com capacidade mobilizadora e que fizesse os muitos vianenses cansados do regime socialista em alterar o voto. Errei.
Frente a um candidato que está em campanha há quatro anos, o PSD aposta em alguém pouco consensual, quer no partido como na sociedade do concelho, num deputado “apagado” e com um anterior mandato de vereador caraterizado por uma oposição de conflito em detrimento de alternativa construtiva.
Num ano em que países conseguiram colocar sondas na órbita de Marte, o PSD demonstra viver noutro planeta, apostando num nome que permite a Luís Nobre dormir descansado quanto à sua eleição. Se tal não acontecer, a responsabilidade será apenas e só dele.